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Crítica XXI n.º 5

Unknown Author
4.9/5 (19677 ratings)
Description:Neste número de Crítica XXI (Outono de 2023), o quinto publicado e o primeiro do segundo ano da revista, Jaime Nogueira Pinto em “A Direita e as direitas: Contra-revolucionários e conservadores” ocupa-se da identificação e caracterização das famílias direitistas, descrevendo identidades e diferenças entre contra-revolucionários e conservadores; fá-lo através da análise do pensamento de alguns dos seus representantes – Joseph de Maistre, Louis de Bonald e Juan Donoso Cortés, para os contra-revolucionários; e René de Chateaubriand, Alexis de Tocqueville e Edmund Burke para os conservadores.Em “A Nação e a sua Imagem”, Francisco Carmo Garcia estuda o conceito e a importância política da Nação, a partir da teoria schmittiana, sempre uma chave-mestra para o entendimento do político na idade contemporânea.Em “Dádiva Familiar”, Daniela Silva analisa os sinais de ruptura e permanência da instituição da Família no mundo euroamericano de raiz cristã e expõe o que, na sua perspectiva, seria recomendável.Em “Introdução ao Conservadorismo” Miguel Morgado traz a debate o significado dos termos “conservador” e “conservadorismo” na teoria e na realidade políticas de hoje. O tema não pode ser mais actual já que o termo “conservative”, em voga desde sempre no mundo e na direita anglo-saxónica, encontra algumas dificuldades na sua tradução para as direitas de tradição euro-continental.Mas se a conceptologia à direita é complexa, à esquerda também assistimos a alguns movimentos tectónicos. A Nova Esquerda dos anos 60 e 70 do século passado, marcada pelo neo-marxismo e pela substituição gradual e subtil da vulgata estaliniana por um Marx revisto e aumentado por Gramsci e pela Escola de Frankfurt, não para de envelhecer perante as novidades das esquerdas do momento. Patrícia Fernandes em “O Wokismo não existe?”, reflecte sobre a intensificação das exigências culturais do paradigma identitário e a sua extensão a todos os níveis da vida política e cultural, na detecção e punição de agressões cada vez mais “micro”.Em “Um Fidalgo à frente da Esquerda Radical – Saldanha entre 1820 e 1834” Rui Ramos centra-se em João Carlos de Saldanha, duque de Saldanha, figura chave do liberalismo português. Na linha dos ensaios sobre o século XIX português que tem vindo a publicar na Crítica XXI, Rui Ramos lança sobre o homem e a época um olhar singular e rigoroso.“Afinal vale a pena ler Jordan Peterson?” é a pergunta de Carlos Maria Bobone a respeito do intelectual anti-correcção política que se tornou um fenómeno de popularidade. Reconhecendo a contradição, o autor acaba por concluir que a divulgação da filosofia não terá só desvantagens.As Notas Críticas abrem com uma crónica de Miguel Freitas da Costa sobre o Manifesto Comunista de 1848, de Marx e Engels e a sua actualidade. Com o colapso da União Soviética e depois da passagem da China para o capitalismo de direcção central, podia pensar-se que o marxismo era um sistema político acabado. Mas não. Renasce e ninguém parece interessado em pedir contas aos seus novos seguidores pelas tragédias do passado.O revisionismo das personagens e das histórias da BD clássica e da literatura infantil é hoje uma nota obrigatória, com a Disney ou a reedição censurada de autores como Roald Dahl. Spirou, a popular criatura de Rob-Vel, Jijé e Franquin também não escapou. Eurico de Barros dá conta do sucedido em “O assassinato de Spirou ou a descaracterização radical de um clássico da banda desenhada”.Também em Notas Críticas, José Lorêdo Filho, em “Gonçalves Dias e o luso-brasilismo”, evoca a poesia de Gonçalves Dias no segundo centenário do seu nascimento em 23 de Agosto de 1823, em Caxias, no Maranhão, considerando-o um representante e um bom produto da luso-tropicalidade. Miguel Freitas da Costa recorda os quase oitenta anos de Casablanca, um filme que não envelheceu. Jaime Nogueira Pinto faz a recensão da breve biografia de Abel Chivukuvuku de José Eduardo Agualusa; um livro que, a propósito do carismático ex-dirigente da UNITA, conta uma história breve mas incisiva da Angola Independente.Finalmente, em “O Mundo Livre de Louis Menand” Carlos Maria Bobone faz a recensão do longo compêndio de Menand sobre essa paisagem larga e recortada por acidentes e surpresas que é a “cultura ocidental” nos tempos da Guerra Fria.We have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Crítica XXI n.º 5. To get started finding Crítica XXI n.º 5, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
Our library is the biggest of these that have literally hundreds of thousands of different products represented.
Pages
152
Format
PDF, EPUB & Kindle Edition
Publisher
Associação Cultural e Recreativa Crítica XXI
Release
2023
ISBN

Crítica XXI n.º 5

Unknown Author
4.4/5 (1290744 ratings)
Description: Neste número de Crítica XXI (Outono de 2023), o quinto publicado e o primeiro do segundo ano da revista, Jaime Nogueira Pinto em “A Direita e as direitas: Contra-revolucionários e conservadores” ocupa-se da identificação e caracterização das famílias direitistas, descrevendo identidades e diferenças entre contra-revolucionários e conservadores; fá-lo através da análise do pensamento de alguns dos seus representantes – Joseph de Maistre, Louis de Bonald e Juan Donoso Cortés, para os contra-revolucionários; e René de Chateaubriand, Alexis de Tocqueville e Edmund Burke para os conservadores.Em “A Nação e a sua Imagem”, Francisco Carmo Garcia estuda o conceito e a importância política da Nação, a partir da teoria schmittiana, sempre uma chave-mestra para o entendimento do político na idade contemporânea.Em “Dádiva Familiar”, Daniela Silva analisa os sinais de ruptura e permanência da instituição da Família no mundo euroamericano de raiz cristã e expõe o que, na sua perspectiva, seria recomendável.Em “Introdução ao Conservadorismo” Miguel Morgado traz a debate o significado dos termos “conservador” e “conservadorismo” na teoria e na realidade políticas de hoje. O tema não pode ser mais actual já que o termo “conservative”, em voga desde sempre no mundo e na direita anglo-saxónica, encontra algumas dificuldades na sua tradução para as direitas de tradição euro-continental.Mas se a conceptologia à direita é complexa, à esquerda também assistimos a alguns movimentos tectónicos. A Nova Esquerda dos anos 60 e 70 do século passado, marcada pelo neo-marxismo e pela substituição gradual e subtil da vulgata estaliniana por um Marx revisto e aumentado por Gramsci e pela Escola de Frankfurt, não para de envelhecer perante as novidades das esquerdas do momento. Patrícia Fernandes em “O Wokismo não existe?”, reflecte sobre a intensificação das exigências culturais do paradigma identitário e a sua extensão a todos os níveis da vida política e cultural, na detecção e punição de agressões cada vez mais “micro”.Em “Um Fidalgo à frente da Esquerda Radical – Saldanha entre 1820 e 1834” Rui Ramos centra-se em João Carlos de Saldanha, duque de Saldanha, figura chave do liberalismo português. Na linha dos ensaios sobre o século XIX português que tem vindo a publicar na Crítica XXI, Rui Ramos lança sobre o homem e a época um olhar singular e rigoroso.“Afinal vale a pena ler Jordan Peterson?” é a pergunta de Carlos Maria Bobone a respeito do intelectual anti-correcção política que se tornou um fenómeno de popularidade. Reconhecendo a contradição, o autor acaba por concluir que a divulgação da filosofia não terá só desvantagens.As Notas Críticas abrem com uma crónica de Miguel Freitas da Costa sobre o Manifesto Comunista de 1848, de Marx e Engels e a sua actualidade. Com o colapso da União Soviética e depois da passagem da China para o capitalismo de direcção central, podia pensar-se que o marxismo era um sistema político acabado. Mas não. Renasce e ninguém parece interessado em pedir contas aos seus novos seguidores pelas tragédias do passado.O revisionismo das personagens e das histórias da BD clássica e da literatura infantil é hoje uma nota obrigatória, com a Disney ou a reedição censurada de autores como Roald Dahl. Spirou, a popular criatura de Rob-Vel, Jijé e Franquin também não escapou. Eurico de Barros dá conta do sucedido em “O assassinato de Spirou ou a descaracterização radical de um clássico da banda desenhada”.Também em Notas Críticas, José Lorêdo Filho, em “Gonçalves Dias e o luso-brasilismo”, evoca a poesia de Gonçalves Dias no segundo centenário do seu nascimento em 23 de Agosto de 1823, em Caxias, no Maranhão, considerando-o um representante e um bom produto da luso-tropicalidade. Miguel Freitas da Costa recorda os quase oitenta anos de Casablanca, um filme que não envelheceu. Jaime Nogueira Pinto faz a recensão da breve biografia de Abel Chivukuvuku de José Eduardo Agualusa; um livro que, a propósito do carismático ex-dirigente da UNITA, conta uma história breve mas incisiva da Angola Independente.Finalmente, em “O Mundo Livre de Louis Menand” Carlos Maria Bobone faz a recensão do longo compêndio de Menand sobre essa paisagem larga e recortada por acidentes e surpresas que é a “cultura ocidental” nos tempos da Guerra Fria.We have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Crítica XXI n.º 5. To get started finding Crítica XXI n.º 5, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed.
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Pages
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Format
PDF, EPUB & Kindle Edition
Publisher
Associação Cultural e Recreativa Crítica XXI
Release
2023
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